Iago - Casa da vovó

Oi gente, tudo bem?

A história de hoje terá que ser dividida em capítulos, pois foi a história mais longa que vivi. Durou cerca de 8 anos.

Um dia meus amigos da marinha resolveram ir à Casa da vovó, uma casa gay onde vc poderia escutar música, beber, e encontrar o mais variados tipos de garotos. 

Já havia frequentado a casa algumas vezes. Numa dessas idas, conheci Iago.

Eu já havia visto o Iago numa das vezes que eu havia ido lá, mas ele havia ficado com um dos meus amigos e de cara ele não me chamou atenção.

Mas dessa vez que eu fui , e fui sem meus amigos, esbarrei com o Iago por lá. Ele já estava saindo , depois de ter se metido numa briga com outro rapaz da casa. Mas quando ele me viu voltou e só depois de um tempo que ele me contou da confusão quando já estávamos tomando uns drinks. Conversamos, assistimos um show de drag e um desfile de rapazes nus e seguimos noite adentro na casa. 

Iago, apesar de ser bem mais baixo que eu e magrelo , tinha um bom papo, era envolvente e eu, novo, ingênuo e carente. Uma combinação perfeita para se escrever essa história.

Depois de um tempo de conversa, uns carinhos, rolou uns beijos
 Resolvemos então ir para um lugar mais privado. 

Sem frescura nenhuma, Iago se entregou e foi extremamente sexy e carinhoso ao mesmo tempo. Sua pele lisa e morena, seus lábios carnudos e seu cheiro do perfume galbe me envolveram. 

Quando terminamos na hora pensei, não posso perder esse cara. Queria mais, sair com ele outras vezes. Perguntei se podíamos trocar telefone, ele me passou o dele e assim , todos os fins de semana, nos encontrávamos fora da casa da vovó, praticamente um namoro.

Como eu ainda morada com mamis, o destino era , uma volta no shopping, ou restaurante, e terminamos o dia num motel. E era sempre tudo maravilhoso.

Um dia, nossa programação foi diferente. Um amigo havia me chamado para almoçar na casa dele, e chamei Iago para ir junto. Foi uma tarde tranquila até que num momento a sós com Iago ele disse que precisava dar um jeito na vida dele, precisava de dinheiro e iria tentar a sorte em São Paulo. Aquilo me pegou de surpresa, e num momento de desespero, perguntei o que poderia fazer para ele ficar. Ele falou que pra ficar, ele precisava de uma moto para trabalhar aqui no Rio. E o idiota aqui, prometeu ajudar. Sim, estava dando os primeiros passos para virar ONG de macho. E assim foi.

Após uns dias, ele pesquisando, fomos até uma concessionária onde demos entrada na papelada. Mas antes de fechar eles precisavam fazer umas ligações para contatos que o vendedor pediu no dia. Na hora fiquei empolgado de ver a felicidade do Iago. Mas passando a empolgação, e já em casa, longe dele. O medo bateu e quis dar um jeito de reverter tudo, pois eu imaginava que após ele estar com a moto, ele sumiria. E combinei com minha tia de inventar uma desculpa quando ligassem para que a compra não fosse adiante, e assim aconteceu.

O que eu não esperava é que com a compra recusada, Iago perderia a cabeça e ligaria para meu quartel gritando e me ameaçando. Não lembro nas ameaças, mas lembro que por estar num quartel, não tinha como revidar no mesmo tom e não poderia dar bandeira. Então tentei acalma-lo e sugeri que nós nos encontrássemos...

( continua na próxima semana...)

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