Primeira vez

Como a maioria dos gays adolescentes iniciando suas experiências sexuais, a minha começou com um primo, Leonard. Esse será o nome que darei para ele na história. 

Ambos ainda menores de idade, novos mas muito curiosos, cheios de desejos e completamente inexistentes.

Eu sinceramente não me lembro como tudo começou, mas lembro de sempre ficar animado quanto ele ia dormir na minha casa. 

Eu morava com meus tios, e minha tia vivia com seus compromissos na igreja e meu tio passava o dia em sua oficina no fundo da casa. 

Quando nos víamos sozinhos o tesão batia, mas não íamos para o quarto de imediato. Esperávamos de quem viria primeiro o " convite ". Enquanto isso , nos minutos sozinho na sala , o frio na barriga acelerava as batidas do coração, até que um não aguentava e perguntava " Vamos brincar de namorar? " . Nossa, essa frase me excita até hoje quando eu lembro. 

Era a única coisa que dizíamos. Quando um pronunciava essa frase, apenas nos levantávamos em silêncio, íamos para o quarto que não tinha tranca, apenas um chinelo prendia a porta, ficávamos sem camisa se tocando e apalpando. Isso nas primeiras vezes. 

Conforme a brincadeira rolava, em cada visita, às vezes a gente tentava algo novo. Primeiro vieram os beijos, que ele não gostava muito, mas as vezes rolava, depois sexo oral, ele amava. Até um dia que ele veio me sarrar por trás e de repente senti uma dor meio que queimando no meu ânus.
Sem aviso prévio, fui penetrado pela primeira vez.

Claro que ele pôs e tirou, não aguentei apesar do tamanho do pênis virgem de pré adolescente. Mas enfim, havia acontecido, ele tirou minha virgindade e eu a dele. Isso criou uma conexão muito forte entre nós, pois conforme crescemos, não rolou mais o " namoro " mas posso dizer que viramos grandes amigos, não daqueles que estão sempre juntos, mas daqueles que um sentia quando o outro não estava bem e procurava para dar um apoio.
Claro que eu sentia falta de um contato mais íntimo com ele, até porque ele havia se tornado um homem lindo.

Hoje ele já não está entre nós, apesar de ter se tornado um homem lindo, pai de um menino lindo, total família e grande amigo, ele começou a mexer com coisas que não devia e tiraram a vida dele. Sinto sua falta, e até hoje carrego uma 3x4 na minha carteira.

Não foi o melhor sexo, de longe, mas foi o cara com quem tive uma conexão mais forte. Acho que posso dizer foi meu primeiro amor.

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