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Iago - Bola de neve

Nós nos encontramos, ele ainda nervoso e eu inventei uma desculpa dizendo que minha tia achou que era engano e negou as informações, já que ela sabia que eu não sabia pilotar uma moto,  nem carteira eu tinha. A desculpa colou mesmo ele ainda estando chateado. Era óbvio que ele estava comigo por interesse, mas essa paixão doentia que eu sentia por ele não me permitia deixá-lo, e dali foi só ladeira abaixo. Resumindo: com o tempo fui me afundando em dívidas, abri conta conjunta, fiz cartões de créditos em vários bancos, a maioria ficava com ele, e ele não deixava que eu controlasse os gastos e para ele não estourar, eu obedecia.  Jantares, mobília para sua casa alugada... Não sei quanto tempo levou, mas a bola de neve foi se aumentando que eu nem percebi que o sexo nem rolava mais, só saíamos para gastar, pra ele.  Eu só fui me dar conta da enorme besteira quando as contas começaram a chegar e eu sem menor condição de pagar, e quando fui cobrar o fato de não fazer sexo e ele falar que nã

Iago - Casa da vovó

Oi gente, tudo bem? A história de hoje terá que ser dividida em capítulos, pois foi a história mais longa que vivi. Durou cerca de 8 anos. Um dia meus amigos da marinha resolveram ir à Casa da vovó, uma casa gay onde vc poderia escutar música, beber, e encontrar o mais variados tipos de garotos.  Já havia frequentado a casa algumas vezes. Numa dessas idas, conheci Iago. Eu já havia visto o Iago numa das vezes que eu havia ido lá, mas ele havia ficado com um dos meus amigos e de cara ele não me chamou atenção. Mas dessa vez que eu fui , e fui sem meus amigos, esbarrei com o Iago por lá. Ele já estava saindo , depois de ter se metido numa briga com outro rapaz da casa. Mas quando ele me viu voltou e só depois de um tempo que ele me contou da confusão quando já estávamos tomando uns drinks. Conversamos, assistimos um show de drag e um desfile de rapazes nus e seguimos noite adentro na casa.  Iago, apesar de ser bem mais baixo que eu e magrelo , tinha um bom papo, era envolvente e eu, novo

Assédio sexual

Oi gente, tudo bem? A história dessa semana aconteceu dentro da Marinha, onde sofri meu primeiro assédio sexual. Assédio sexual quando o ato não chega a ser consumado? Bom, não sei, mas foi um assédio! A história se passou em 1997, eu estava com 18 anos, eu acho, pois foi o ano que embarquei num porta aviões, que foi quando voltei da escola de aprendiz de marinheiro de SC. Eu estava encantado, porém assustado, pois era meu primeiro embarque após formado marinheiro, mas ao mesmo tempo ótimo, pois fiz novos amigos e descobri, outros que moravam próximo da minha casa servindo lá. Eu entrei para divisão de manobras e reparos que cuidava da limpeza e manutenção do navio. Eu, recém chegado, acabei na limpeza.  Ah, uma nota: Pra você que sonha em entrar na Marinha, pegar numa arma e viver altas aventuras, não se engane, você vai fazer faxina ou ir para o rancho ajudar nas refeições e lavar pratos. Isso mesmo!! Bom, como eu disse, eu fui para a limpeza, de início, eu limpava o convés. Após um

O cavalheiro da lotação

O ano, pra variar, não lembro, mas acredito que estava nos meus 19 anos. Estava indo para mais um dia de trabalho, ônibus extremamente lotado. O ônibus já saia praticamente lotado do ponto final, eu havia conseguido ainda pegar um lugar sentado no corredor. Conforme o ônibus ia passando pelo bairro, ia ficando cada vez mais cheio. Eu, mesmo sentado, tinha mania de segurar no ferro do assento da frente para me dar mais um apoio. Conforme o ônibus ia enchendo, as pessoas iam se expremento em pé e se encostando nas que estavam sentadas. O ferros já não tinham mais espaço para tantas mãos. Até que, totalmente distraído, senti a mão de alguém que estava em pé ao meu lado, pousar na minha que estava segurando o ferro. Uma mão gostosa, grossa porém macia de um homem. Na hora me senti constrangido, mas ao mesmo tempo pensei " minha mais estava aqui primeiro, ele que tire".  Ele não tirou. Ele notando que deixei ( permiti) deixar sua mãos na minha, ele deve ter deduzido um sinal verde

Hetero afetivo

Oi gente, voltei com mais uma Carta Aberta de Amores não correspondidos. Na carta anterior eu contei a história da minha primeira vez e hoje irei contar sobre minha segunda vez. A minha segunda vez foi a primeira vez com uma mulher, sim, tive experiência com mulher, a única da minha vida e foi quando tive certeza do que eu realmente gostava. MACHO!! Bom, a minha primeira e única vez com uma mulher foi na época em que eu estava morando em Santa Catarina, mais precisamente na Praia de Canasvieiras no ano de 1996 com meus 18 anos. Charlotte será o nome que darei para ela. Eu conheci Charlotte através de um grupo de amigos que dividiam a casa onde eu morava em Canasvieiras. Naquela época eu ainda fazia a linha hétero, não era assumido. Esse grupo de amigos eram muito de baladas, farra e eu já era mais tranquilo, mais caseiro.  Como eu estava em santa Catarina para estudos em regime de semi internato, eu só ia para a casa aos finais de semana e nem sempre todos estavam na casa ao mesmo temp

Primeira vez

Como a maioria dos gays adolescentes iniciando suas experiências sexuais, a minha começou com um primo, Leonard. Esse será o nome que darei para ele na história.  Ambos ainda menores de idade, novos mas muito curiosos, cheios de desejos e completamente inexistentes. Eu sinceramente não me lembro como tudo começou, mas lembro de sempre ficar animado quanto ele ia dormir na minha casa.  Eu morava com meus tios, e minha tia vivia com seus compromissos na igreja e meu tio passava o dia em sua oficina no fundo da casa.  Quando nos víamos sozinhos o tesão batia, mas não íamos para o quarto de imediato. Esperávamos de quem viria primeiro o " convite ". Enquanto isso , nos minutos sozinho na sala , o frio na barriga acelerava as batidas do coração, até que um não aguentava e perguntava " Vamos brincar de namorar? " . Nossa, essa frase me excita até hoje quando eu lembro.  Era a única coisa que dizíamos. Quando um pronunciava essa frase, apenas nos levantávamos em silêncio,

Introduzindo o caos

Escrever é uma boa maneira de desabafar, tirar pensamentos da cabeça , expor suas ideias, sentimentos, se sentir mais leve, além de treinar sua escrita.  Já tem um tempo que faço isso, no passado através de blogs, hoje através de twitter, e instagram, onde usei para expor minhas poesia, alguns pensamentos também. Mas sempre senti que não era o suficiente, sempre sentir faltar alguma coisa, que o formato ainda não externava minha personalidade, queria algo que fosse a minha cara, onde eu pudesse fluir o meu Eu e tudo ao meu redor, uma mistura caótica do que há em mim, um pouco de tudo, mas tudo sendo eu, sem filtros, sem fakes, apenas palavras transparentes na minha escrita simples. Mas os anos se passaram e recentemente pensei em voltar ao blog, mas muita coisa mudou e fico me perguntando: Vale a pena? Alguém ainda acompanha blogs? Os blogs estão ultrapassado? Mesmo com tantas duvidas eu resolvi me arriscar, mesmo que ninguém venha aqui para ler, mesmo que não viralize , vou tentar sem